Sou Eu, Um Cristão?

Se existe um questionamento, que todo “Cristão” deveria

fazer, com toda certeza teria que ser este.

Perguntas do tipo, tenho eu realmente seguido à Cristo? Tenho escutado as suas palavras e às tenho
praticado? Quanto AMOR eu tenho pelo meu semelhante? Quanto de mim eu entrego à Cristo? Qual a minha preocupação com o mundo em que vivo?

Mahatma Ghandi,

inspirado por Deus, certa feita disse: “ Os cristãos não
são tão bons quanto a doutrina de Jesus”, baseado em que ele faria tal afirmação?
Simples, basta observarmos o que fala esta doutrina de Nosso Senhor em relação a paz. Ele (Jesus) nos (aos discípulos) ensina à promovermos a paz (E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Ef 6.15), e o que encontramos em nossos redutos “cristãos”
( católicos e protestantes) homens e mulheres promotores de guerras, conflitos
e contendas, não movidos por uma paixão à Cristo, mas sim, por um zelo
ego-religioso e institucional.

Como eu, que me arrogo de ser um cristão (católico ou

protestante) tenho me relacionado com meus semelhantes?

Outra afirmação muito oportuna e profética, é a do Pr. Márcio Valadão, que

diz: “Cristão não é o adepto da religião de Cristo. Cristão é aquele que
reflete o caráter e a missão de Cristo”.

Ao deparar-me com esta afirmação, tão simples, mas, sem

sombra de dúvidas proveniente do trono de Deus, vejo que nós estamos um tanto
distante de refletirmos o caráter e a missão de Jesus Cristo. Pois seu caráter é
bom, e eu, falo bom em todos sentidos da palavra. Se não vejamos, Ele era reto,
justo, se compadecia do aflito, amava e perdoava sem cobranças; quanto a sua
missão que foi a de nos ensinar a sermos humanos, em momento algum Cristo quis
nos ensinar a sermos divinos seu propósito era nos tornar mais humano. “Ama a
teu próximo como a ti mesmo”, alimentando o que tem fome, saciando ao sedento,
vestindo o que está nu, visitando o doente e o encarcerado, amparando a viúva(o), cobrando das autoridades suas responsabilidades.

Quando a Bíblia nos manda que sejamos diferentes não é

para nos enclausurarmos em redomas doutrinarias e dogmáticas. Achando-nos
superiores e divinos, não, não é isto, o que Deus quer é que nossas atitudes e
posturas sejam diferentes das atitudes e posturas egoístas, perversa,
injusta, sectária, exclusivista dessas estruturas político-religioso.

Reginaldo Mota